O Ninho de Manon

Lamentável a ideia de Renan Calheiros de chamar para depor o empresário catarinense. Foi uma baixaria sem tamanho. Fica o registro que na era bolsonaro o que de pior havia veio à tona, sem vergonha de mostrar ao que veio e com muita petulância. Extraordinário assistir a Flávio Bolsonaro no Congresso e o que fala o outro, o Eduardo. Nas sombras o Carlos e o caçula, nessas alturas pronto para desaparecer. A CPI deveria já ter encerrado há muito tempo, mas a vaidade de Renan prevaleceu e então, mais uma vez o país se envergonhou. 

É fato. É só assistir aos debates e comentários dessa turma de parlamentares, que a mim me deixa perplexa. Não gosto de políticos, embora reconheça que somos todos políticos, é uma essência humana, mas me refiro a essa gente que ganha salários pagos pelo dinheiro público com uma infinidade de regalias que a mim, me envergonha sempre. Exemplo: como explicar a compra da mansão de um dos filhotes do homem poderoso à frente da nação, com o salário de parlamentar? A prestação do imóvel é maior do que o salário dele. Pois, pois. Ontem, tive o desprazer de conhecer mais um. Postado ao lado de um senador da oposição, o jornal da GloboNews nos deu essa oportunidade. Tosco,tal e qual quem ele apoia, misturava alhos e bugalhos, chegou a comparar Elias Maluco à dra.Bruna, advogada dos médicos da Prevent Senior, dando motivo a que Merval Pereira o questionasse sobre o fato. Como assim, senador, também ele, Merval, não entendia a comparação. E seu depoimento foi ruim, sem base de apoio e com um ling

Donde? na grade do Netlix. Um filme denso, bom, muito bom que mostra o movimento jovem da extrema direita europeia. Já tinha visto um documentário americano sobre o tema, passava-se numa escola, esqueci o nome, e que me assustou muito. A ação se desenrolava depois de uma aula onde um professor, querido pelos alunos, proferiu "statements" muito perigosos, e alguns alunos seguiram as ideias. E agora esse filme, que vale a pena ser visto. 

Na GloboNews, ontem domingo, no formato que a emissora definiu como Debate, no que discordo, foi um bate-bola com os entrevistados: a pergunta era lançada e eles respondiam. Senti falta do "debate", uma inter -relação entre todos. Seria mais dinâmico.  Ciro Gomes é um ser político por excelência. Mas, confrontado com Mandetta e Alessandro me pareceu velho na abordagem, pois escuto a mesma coisa há anos. Será a velha política? Teve razão nos pontos que levantou, mas ninguém aguenta mais, ou melhor eu não aguento mais ficar ouvindo-o  falar das mesmas coisas sem mexer na roupagem e ainda de Lula e Dilma.. Lula foi legal no primeiro mandato? foi e depois não. Lula é outro, se aposente e deixe o caminho para outros. Já teve o seu momento. Ciro ataca os dois petistas para se engrandecer. É a velha política. Mandetta é um simpaticão. Errou ao integrar o governo bolsonaro,mas se redimiu e mostrou dignidade. Num país onde essa qualidade é mercadoria escassa, ganha vários pontos. Defe

Sabemos que George Bush invadiu o Iraque em 2003 alegando que o país tinha armas nucleares. Mentira, todos sabíamos, e ele também. Bush invadiu o Iraque por conta do ataque terrorista às Torres Gêmeas em NY, anos antes. E foi bem sucedido, matou Saddam e milhares de iraquianos. E foi aí que aconteceu o fato relatado no filme, focando a reação de uma funcionária inglesa, casada com um imigrante turco e curdo, que tem acesso a um documento ultra top secret em relação à intenção americana de invadir o I raque. Baseado em fatos reais, e encabeçado pela linda Keira Knightley (de quem sou fã de carteirinha), o filme prende a atenção e ao fim fica a reflexão sobre poder,  a compulsão em mentir para justificar atos bárbaros e a dificuldade imensa em aceitar outros povos que não sejam iguais em cultura e comportamento.  

A situação é para lá de horripilante. Foi assistindo à CPI da Covid que esses fatos vieram à tona e na imprensa divulgados para quem quisesse lê-los. Eu assisti pela tv e li o jornal. Muito aterrorizante. Vem logo à cabeça o que os nazistas fizeram com os judeus, ciganos durante a segunda guerra mundial. O fato do presidente negar a pandemia e seus apoiadores lhe darem crédito deu munição para que a Prevent Senior não só usasse o tal kit de prevenção da Covid, como alterasse a causa mortis. Muito sério, isso. E ainda tivemos o presidente em discurso na ONU mencionar a medicação preventiva como solução. Sei não, isso tudo é crime, ou estou errada? Bolsonaro já devia estar fora da presidência, ou estou errada? Somos todos lerdos em tomar as decisões certas, ou estou errada?

Nunca vi saírem das bocas dos convidados, intimados ou réus, tanta mentira, tanta arrogância, tanta vulgaridade. Como a sociedade num todo piorou. Acredito que na roda gigante da vida, o que está em baixo numa hora sobre e vice-versa. Os filhos do presidente são de amargar, tal como o pai são também donos de uma má educação que extrapola os sentidos. É extraordinário que são todos iguais, agem igual, debocham igual, desrespeitam tal e qual, enfim honram o DNA de seus ascendentes. Perdem um tempo enorme xingando oponentes, postando inverdades, um esgoto verbal a céu aberto. Louca para que esta nuvem passe e se dissipe no horizonte. De olho em 2023.

Jair Messias mostra o despreparo, o obscurantismo, a petulância, a vulgaridade, a precariedade no uso da língua, sempre que abre a boca. E o sinistro se torna maior quando é na ONU ou quando está ao lado de outros líderes, quando ele quer se mostrar simpático e exibe o mais feio sorriso de que já vi na vida. Nessas horas sinto saudades das covinhas de Lula. Gente, atenção, não fecho com o PT e muito menos com Lula, mas das covinhas e da simpatia, sinto falta. O país anda murcho. Os jornais falam das mentiras que o dignatário brasileiro proferiu na ONU. Mas, os fãs deste homem ainda assim vão fechar com ele. Muito lamentável. E na proa o filho Eduardo comandando a nave. O país caiu na vala, e ainda por cima abrir fronteiras para afegãos apenas católicos, mostra preconceito religioso quando na constituição do país nada é falado neste sentido. Mente mais uma vez, como não é punido?  Envergonha pessoas como eu,que são muitas país afora. Ainda bem que não estou no exterior. Teria muita difi

Envergonhada porque este homem é o presidente da nação onde nasci e vivo, e realmente ele não me representa. Envergonhada por ser um homem tosco, negacionista, atrasado, e ele é o presidente da nação onde nasci e vivo, e realmente não me representa. Envergonhada porque este homem e sua comitiva comendo pizza em pé numa rua qualquer de Nova York mostra bem a todos, menos aos cegos que ainda o circundam, a pessoa pequena, arrogante e autoritária que é, e ele ainda é o presidente da nação onde nasci e vivo. A foto por si só revela o grotesco da situação. É grotesco porque mostra a feiura de sua comitiva. Homens brasileiros sorrindo que nem hienas e saboreando pizza, numa cidade onde os restaurantes são fantásticos. Bolsonaro mostra que ele é que é o tal: "como na rua, mas não me vacino". E se quiser comer, vai ser na rua mesmo, capitão. Ou será que vai comer decentemente apenas no consulado. Mas ele é sujeito que não dorme, vai ver também não come.O país já teve mandatários com

Vivemos num continente muito conturbado. Ruim politicamente, atrasado na educação, nos direitos civis, com economia frágil e berço de populistas de merda. Achava que com Macri o país vizinho ia deslanchar... não aconteceu. Aguardei uma virada com Fernández ...não aconteceu, e agora leio no jornal que a nação portenha vai conseguir se livrar do peronismo. Argh, essas coisas vêm em cadeia, portanto me pergunto também quando é vamos nos livrar de.... que cada um pense no líder que quiser. 

Julie é atriz, produtora, roteirista e diretora. Conheci-a através da trilogia com Ethan Hawke que bombou no streaming. A química entre eles foi tão fantástica que foi levada à vida real. Adoro Ethan Hawke, ator personalíssimo e altamente carismático. Depois, vi alguns filmes com ela, e agora esta comédia gostosa e leve À Beira no Caos", na #Netflix, onde ela faz tudo, criou a série, atua, dirige alguns episódios, e colabora no roteiro. Diverti-me, o humor é inteligente, esboça-se um sorriso, não é para dar gargalhadas, há tiradas sensacionais, e matei as saudades de Elizabeth Shue. Adoro filmes urbanos onde a sociedade é retratada, para o bem ou para o mal. Ah, sim, e seguindo a atualidade, há um casal inter- racial, uma família cuja mãe solteira tem três filhos de etnias diferentes, e uma filho que se identifica como filha. O olhar atento de Julie Delphy para o mundo em que vive. 

Estão aí as palavras mais verdadeiras saídas da pena deste excelente comentarista. Impeachment já. 

Meu celular não para de tocar o dia todo. São esses malditos números, provavelmente manipulados por robôs, porque duvido que algum ser humano se sujeitaria a isso: fazer o telefone tocar e caso o indivíduo atenda, ninguém responde. Eu bloqueio direto, mas essas pestes sempre encontram jeito de continuar a infernizar. Os números que têm são infinitos, é de uma canalhice sem tamanho. E não consigo falar com a Vivo. A vida on line que simplifica, pode também dificultar, é o que acontece agora, quero bloquear qualquer chamada que venha desses números, e não consigo. Já entrei contra a Oi quando tinha telefone fixo, aliás a razão principal para acabar com a linha. Era o dia inteiro chamadas mudas, e na época não haviam os robôs por aqui. Perdi a ação porque a juíza não aceitou as denúncias. Logo depois a Oi faliu.

O senhor lavou a minha alma e senti orgulho pátrio, cidadão, ao ouvi-lo. O senhor bateu forte, com classe, elegância e num tom de voz que eu gostaria de ter, principalmente neste momento tão desastroso para este país. Quero dizer que concordo e enfatizo todos os qualificativos relativos a Bolsonaro que o senhor mencionou. Bravo pela coragem, ministro, fui dormir até melhor. Outras falas de repúdio ecoaram no Judiciário, o que também nos dá alívio e alento. A #CARTA DE BOLSONARO, aliás de Temer, é ridícula e não convence ninguém, muito menos aquele tom adocicado que o presidente usou num áudio para os caminhoneiros, que nem ele acreditaram. Nem nós. Tanto que muitos não arredaram pé. É patético Michel Temer, um políticos de quatro costados, acolher Bolsonaro. Não gosto de Temer, mas reconheço que é um ser político e sabe dialogar. Duvido mesmo que Bolsonaro mude suas atitudes. Esse ranço, essa agressividade, essa ignorância que mostra, revela seu berço. Tem mais de 60 anos e se acha o m

Augusto Aras, de voz monocórdia falou academicamente, me cansou mas defendeu a Constituição. Voilà. Aquele horror chamado Arthur Lira foi brando e vago, não citou o presidente em nenhum momento, com certeza de olho na dinheirama que pode encher seus bolsos e a do seu Centrão. Censurou as bravatas e propôs diálogo. Pacheco, que vai se candidatar à presidência da República fez bem em arquivar aquela medida do chefe supremo em relação ás fake news. E de resto, posou de bom moço. Sim, o discurso do ministro Fux foi ótimo e bem articulado. Mostrou coragem, bravo, num país de covardões, mas por que não abriu logo uma investigação contra o governo bolsonaro? Sim, jogou para a Câmera a intenção do impeachment, processos que estão debaixo das nádegas de Arthur Lira, com certeza para amaciar o rabo, e que dali não saem de jeito algum. Pode ser que com 12 partidos articulando o impeachment do presidente, algo possa sair desta vez. #Fora Bolsonaro

Foi noticiado que o presidente, recentemente, se internou num hospital de grife, para tirar dois litros de fezes. O capitão tem problemas sérios no intestino, não defeca normalmente. Começo a achar que esse problema crônico está ligado ao que sai de sua boca.  Bolsonaro tem atitudes transparentes, fato raro em políticos, e anuncia ao país tudo que pretende fazer....e faz. A Corte, o Parlamento, e nós a plebe somos informados com antecedência de tudo mesmo... e aí? Quando acontece, os comentaristas políticos passam horas analisando, a televisão faz uma cobertura fantástica, e o homem, com microfone na mão, perante uma horda idiota, prega golpe, chama ministro do Supremo de canalha, fere a Constituição, e voilà desrespeita-a, aquela mesma que jurou obedecer. Pronto, crime de responsabilidade em cada pontuação, e por que não sai o impeachment?  Um 7 de setembro para ficar na história do país, um dia muito feio mesmo. Humilhante ver Queiroz dando uma de celebridade no Rio, abraçado por um

Estou muito cosmopolita na minha escolha cinematográfica. Já vi séries de tudo que é nação, praticamente. Ah, não vi ainda portuguesas, mas europeias vejo bastante. Cheguei até a Ásia, vamos incluir as turcas, já que ela tem um lado na Ásia. Não me entusiasmei nem pelas chinesas e nem pelas japonesas. Assisti às coreanas, uma bobajada açucarada, mas que naquele momento me serviu, depois de ver tanto sangue, mortes, facadas. Gosto das israelenses, embora a última, Hit and Run, com o ótimo Lior Raz, de Fauda, foi apenas regular, deu pra acompanhar. Assisti a uma série de Dubai, bobinha, chata, embora Califado, lá pelas arábias, tenha sido bem interessante. Agora meus olhos caíram no O Enterro do Patriarca, da Arábia Saudita. Acompanhei, mas algumas coisas me incomodaram. Por exemplo: uma determinada cena é mostrada, depois, num outro episódio a mesma cena é mostrada em outro ângulo, e assim vai pelo menos umas três ou quatro vezes, dando "oportunidade"a quem assiste de seguir a

Na grade da NETLIX. Suspense, roteiro alinhavado, elenco seguindo um novo normal com casais multirraciais, fato que gosto bastante. O protagonista, Adrian Garner, é conhecido de todos que o seguiam na série Entourage, premiada inclusive. Eu adorava assistir, tinha pegada leve, jovem e num episódio Gisele Bünchen é citada como ótima cozinheira, e o maridão Tom Brady aparece no mesmo episódio, sendo ele mesmo. Daí a citação aos quitutes da brasileira.  E tem também Zoe Kazan, de sobrenome de prestígio no cinema, neta de Elia Kazan. Bem, vale a pena conferir. 

    É realmente extraordinário que ainda existam pessoas que defendem governo e Bolsonaro. O ministério da Saúde com todas essas ramificações esdrúxulas e espúrias são aterrorizantes. Motoboy fazendo saques milionários quando seu salário deveria ser uma merreca, é surpreendente que não tenha ficado com algum. Merece medalha, porque no Brasil o que deveria ser o normal, o que vale é o oposto. Hoje, a desonestidade e a mentira tomaram o lugar de seus opostos.  As declarações das rachadinhas no gabinete de Flávio, também Bolsonaro, explicam a compra da mansão comprada em Brasília, totalmente incompatível com o seu salário. Tudo muito podre mesmo.  Fica difícil assistir aos depoimentos, quase todos camuflando fatos e mentindo descaradamente, fico pasma ao constatar a existência de brasileiros com essas atitudes no governo ou servindo-o. Mudou muito o país, veio à tona brasileiros que até então se mantinham fora dos holofotes. Como nos filmes de James Bond, 007 licença para matar. No Brasil