INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO
A situação de perigo e de insolvência administrativa que impera no Rio de Janeiro não é de hoje. Tenho tempo suficiente de vida para me lembrar que o Rio deixou de ser um lugar aprazível e legal desde 1980, quando os pivetes começaram a roubar cordões de ouro e anéis das mulheres que caminhavam nas orlas da cidade. Perceberam que era muito fácil e que a retenção era temporária e que valia mesmo a pena roubar. Depois, foram as drogas que entraram com força, o consumo dos cariocas compensou o comércio e daí para cá, somos todos testemunhas que o negócio valeu a pena. O detetive Hélio Luz, ex-chefe da Polícia Civil, entre 1995, 1997, alertou (naquela época) sobre o perigo do aumento do consumo, inclusive prevendo que o dia em que a favela descesse para o asfalto, os cariocas teriam a dimensão do horror. Bem, é o que está acontecendo, e foi previsto há pelo menos 20 anos. Na sequência administrativa, tivemos, na governança Brizola, Moreira Franco, Marcelo Alencar, o clã Matheus de Oliv