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Mostrando postagens de agosto, 2013

A CHAVE DA CASA- TATIANA SALEM LEVY

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O livro é excelente. A autora, estreante, arrasa no seu livro de estreia, e abocanha o Prêmio Jabuti e mais dois outros. É dona de uma narrativa forte e impressiona o amadurecimento literário neste seu primeiro livro. Amei. A narrativa tem várias vozes, vários tons e é impossível não se emocionar com a história apresentada. Tatiana resgata a história de sua família, as dores sentidas pela perda precoce da mãe e do relacionamento com um homem violento. Imperdível. 

JÁ ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DO BRASIL MUDAR O RUMO

Como disse, é difícil ler nas entrelinhas, mas quase todos os dias leio artigos que falam do equívoco político e diplomático que o  Brasil assume com esses países do Mercosul. A Argentina boicota nossos produtos, os países bolivarianos não nos acrescentam nada, enquanto isso Peru, Chile e Colombia crescem e exportam muito mais que nós. Somos parte daquela América Latrina que é só dar a descarga que desaparecemos do comércio exterior. Devemos isso à política companheira. Começou com Lula querendo mostrar serviço e desafiando os EUA. Depois resolveu desafiar não sei quem chamando Kadafi de irmão (exportamos para a Líbia?) e se aproximando do líder sangrento.  Agora, a gerentona Rousseff anistia dívidas africanas (vamos exportar para esses países ditatoriais e sangrentos?)  E ontem tivemos o rebu envolvendo o senador boliviano. E acho que a imprensa está dando muito cartaz. Saboya fez o que deveria ter feito; Patriota nunca primou pela simpatia, é um homem que passa um arrogância insupor

OS CUSTOS DA VISTORIA DO DETRAN SÃO ALTÍSSIMOS, SIMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Leio no jornal que uma cabeça coroada afirma que as taxas públicas estaduais que a patuleia paga anualmente para vistoriar o carro não são tão caras assim pelo serviço que oferecem. São caras sim, muito caras até porque vistoria não tem nenhuma. É para pagar os salários dos apadrinhados que trabalham no Detran. Carro só deveria ser vistoriado depois de 5 anos de uso. E o licenciamento deveria ser baixo, pagamos tributos altíssimos para sustentar essa corja que trabalha na máquina do Estado. Se demitissem metade, sentiríamos no bolso o quanto economizaríamos. 

VAI QUE COLA

Pois é, adoro o Paulo Gustavo e apostei nesse programa. Mas alguma coisa aconteceu depois da novidade e o show descambou para a grosseria e vulgaridade, além dos atores terem se acomodado nos seus personagens. E o que acontece? O ótimo Paulo Gustavo, que nos 220 Volts dava show,  está emparedado e dá ao Valdomiro Lacerda um tom sempre irritado,e daí não passa, logo ele tão mal aproveitado. Fiorela (aliás ela ou nada é a mesma coisa) já está chata com aquele dialeto improvisado, Cacau Protássio só fala aos gritos e é difícil de se entender o que ela diz. O roteiro é realmente fraco e sinceramente, essa onda de convidados, ao invés de abrilhantar o show, fica é pobre. Que pena. Li, que vai haver uma segunda temporada e Paulo Gustavo está cotado para trazer seus personagens do 220 Volts para a linha do programa. Viram que erraram. Que bom. Queria acrescentar que o Paulo, num dia qualquer desse show, irritado com Jesse Cat, chamou-a de escrota. Aquilo doeu, a atriz titubeou um pouco, eu n

SE EU FECHAR OS OLHOS AGORA - EDNEY SILVESTRE

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Se você ainda não leu, vá correndo comprar o livro do Edney. É um thriller fantástico, super bem amarrado, que não nos dá tempo de respirar até chegar a última página. Li de um fôlego só a história do assassinato de uma mulher loura, cujo corpo é encontrado por dois meninos, numa cidade do interior do Estado. A partir daí, Edney constrói seu romance com personagens apaixonantes e uma história de arrepiar. Bom demais. Daria um belo filme com Paulo José no papel do velho Ubiratan.

DAN BROWN E A FÁBRICA DE BEST SELLER

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Comprei o Inferno de Dan Brown para dar de presente. Mas estava tão curiosa em relação ao livro, que ao invés de dá-lo para amiga destinada, dei-o para mim mesmo. E fiquei impressionada com o talento do escritor. Nelson Motta, por exemplo, detestou-o, no entanto eu gostei bastante sabendo o que estava lendo. Não posso comparar Brown com Hatoum, Auster, Érico Veríssimo, ou mesmo Machado, mas também não me sinto no direito de execrá-lo pelo tipo de livro que escreve. O que me impressionou foi a trama, toda entrelaçada, que se se ele não tivesse o talento que tem, teria se perdido, com certeza. É um correr interminável por galerias de arte, com doses de suspense e emoção, os dois protagonistas fugindo, buscando,  procurando a tal máscara mortuária de Dante Alighieri. Cheguei ao fim, até com certa inveja de Dan Brown. Queria eu vender a terça parte do que ele vende. Gostei mais do Código da Vinci. a surpresa com o escritor, mas é um livro bem escrito e que prende a atenção. Para quem gost