O Ninho de Manon

Não é só a energia elétrica que é cara no Brasil, remédios também são, telefonia celular e fixa é uma barbaridade, comida está pelos olhos da cara, para um país que produz gasolina, o combustível também é caro, e tudo o mais que consumimos e usamos, quando é que os juros embutidos vão diminuir, quando é que vem essa reforma tributária?

Foi muito bonito e emocionante assistir ao casamento de William e Kate. Num mundo global vazado pela invasão de privacidade e de muito marketing, sabia eu, e quem se interessou, tudo que se relacionava ao jovem casal. E isso não nos causa perplexidade, muito ao contrário, é um must. No casamento dos pais de William, estava doente, com uma enxaqueca dos diabos, nunca mais tive, e de molho na casa de uma amiga que tinha televisão, eu não tinha e nem queria. Atravessava o primeiro de muitos períodos conturbados, daí a enxaqueca, e o médico tinha recomendado repouso absoluto por causa dos vômitos. Estava melhor, mas não dava para ir trabalhar, portanto de recostei na poltrona da sala de minha amiga, e assisti ao casamento do século. E hoje, assisto ao outro casamento do século. Impossível não lembrar de Diana e Charles e fazer comparações, nada pra derrubar um ou outro, apenas para exercitar o lado observador e crítico, faz bem ao cérebro. Kate está linda como esteve Diana, e William muito

Essa comissão de ética do governo é uma piada de muito mau gosto. Se brasileiros que trabalham no serviço público ao chegarem aos 70 anos são obrigados a aposentadoria compulsória o que fazem Sarney, Maluf, e outros do tipo, no poder? Mildred Pierce, um seriado da HBO com a fanté ástica Kate Winslet, e só falta um capítulo para terminar, mas deu tempo do Xexeo e da Kogut lançarem seus comentários. Demoraram... Viva, vão privatizar os aeroportos....ué, o PT não era contra as privatizações? A brasileirada precisa ler a Constituição Federativa da República do Brasil, no que se refere ao artigo 21, item 18... a Praça da Bandeira virou caso de polícia.

Um comentário no jornal O Globo me chamou a atenção sobre o episódio envolvendo o senador Aécio Neves. Dizia que se esse fato tivesse acontecido nos Estados Unidos a carreira política dele estaria acabada. O Brasil precisa começar a importar os bons exemplos daquele país acima do Equador.

Adoro alguns seriados americanos, e Law and Order é um dos que mais gosto. Hoje, o episódio era um  julgamento era sobre um homem, famoso esportista, um ás com a bola, que tinha assassinado a mulher grávida, por não querer pagar a pensão para ela quando o filho nascesse. Os atores, como sempre dão show de interpretação, o roteiro é ótimo, e podemos acompanhar, enquanto audiência passiva do lado de cá, como funciona justiça americana. O juri popular do lado de lá, opina e é o responsável pelo julgamento do reu. Totalmente diferente do que ocorre aqui, e por isso sempre me recusei a fazer parte dessa farsa que é a justiça popular brasileira. Pois bem, fatos apresentados, o reu é condenado.... a prisão perpétua sem direito a condicional. Me lembrei, claro, do caso do goleiro Bruno, que daqui há alguns anos estará fora da prisão, ele e sua quadrilha. Precisa-se mudar esse nosso sistema penal que é vergonhoso, fajuto e muito pouco justo.

Pegou super mal esse episódio envolvendo o senador Aécio Neves. Me engana que eu gosto... ele não sabia que a carteira de habilitação estava vencida? Pagar as multas não deve ter sido problema para ele, afinal o seu salário dá para pagar, vai ver saiu mais barato do que o jantar com a namorada e os amigos. Gente rica e poderosa age assim, nós é que ralamos, contamos o dinheiro, não bebemos para não dar merda em blitz e também para dar bom exemplo para essa moçada que está crescendo. Mas o senador é simpático, amigo de fé do governador Ségio Cabral, está sempre nas rodas sociais, adora o Rio de Janeiro, dá até impressão que nem trabalha, todavia é um cara distraído, vai fazer o quê? Quanto ao bafômetro, temos mais é que acreditar é que ele não bebeu nem uma gotinha de vinho, então pra que fazer o teste? Deve ter pensado que o policial estava a fim de uma pegadinha e cá pra nós, pegadinha com um senador não pega nada bem, o que os outros vão pensar?

Quem ainda não leu deve ler, corra até a próxima livraria ou compre pela internet, o desconto é ótimo, comprei pela Saraiva, e se delicie com um dos melhores livros escritos nos últimos anos. O sueco Stieg Larsson escreveu A Trilogia Millennium, que consiste em três livros, de 600 e tantas páginas, cujo enredo é tão fascinante e tão bem escrito que a gente não consegue largar de lêr. Desde O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, que um romance não me entusiasmava tanto. Os personagens são fortes e deslumbrantes, quem não se apaixona pela hacker Lisbeth Salander? Eu me via torcendo por ela e achava graça como uma miudinha daquelas podia ser tão brava e corajosa!! Ah, ela praticava boxe.... mas mesmo assim ela é fruto da literatura espantosamente brilhante deste sueco morto tão prematuramente. Bem, ele teve fôlego suficiente para encher de fatos instigantes os três volumes da trilogia, não fosse ele um jornalista investigativo e conceituado no seu país. Mikael Blomkvist é o seu alter ego,

Soou ridículo e elitista a justificativa de Marcus Faver de enxugar o horário dos juízes por causa do calor. Engraçado, todo mundo cumpre horário de trabalho de 8 às 6, por que com os juizes seria diferente? Será que eles tem aquilo roxo e por causa do calor pode virar rosa-shoking? Vai trabalhar cambada, tenho processo na Rua Venezuela, que não anda porque não tem juiz para o trabalho cartorial e apenas um funcionário para digitar  documentos.

Garotinho detestava César Maia, e a recíproca era verdadeira. E vem aí uma dobradinha inacreditável: cogita-se uma chapa formada por Rodrigo Maia para prefeito tendo como vice, Clarissa Garotinho. Pra mim um verdadeiro escárnio, essa gente não tem um pingo de ética, só pensam nas vantagens que poderão usufruir, são de uma canalhice a toda prova.

Dilma Rousseff foi ao teatro. Finalmente, uma presidente que preza e se interessa pela cultura. Agora, só falta o livro na mão.