AI DE TI, RIO DE JANEIRO
AI DE TI, RIO DE JANEIRO Hélio Jaguaribe já havia dito há muito tempo, creio que foi na década de 80, quando não mais se podia andar com brincos, pulseiras ou anéis de ouro por causa da ação dos pivetes, que o dia que o morro descesse para o asfalto a coisa ia ficar feia. Estamos em 2010, e as otoridades tiveram tempo de sobra para evitar que isso acontecesse, o que não fizeram, mais concentradas em projetos populistas que as mantivessem no poder. E a ciminalidade foi aumentando e aumentando. Vieram os arrastões na década de 90 e em 2000, os sequestros, muita morte, falsas blitzes onde morria mais gente, ônibus e carros incendiados, bala perdida de bandido e de PM, atingindo vítimas que morriam ou ficavam tetraplégicas, sem esquecer as crianças esquartejadas. Tudo isso acompanhado de perto por prefeitos e governadores que não mostravam as caras ou serviço. O Rio de Janeiro nunca teve policiamento ostensivo, nunca vi patrulhinha circulando ou mesmo parada em áreas perigosas, que co