O Ninho de Manon

Sai do cinema leve e feliz. O filme de animação é uma delícia, embora se sofra com a falta de horizontes na vida de Max e na carência enorme de Mary. Max em Nova York e Mary na Australia se tornaram penfriends, numa época em que não havia internet, era correio mesmo com selo e tudo.  Max tem 44 anos e Mary 8. Uma amizade improvável, mas que aconteceu em real life. Max Horovitz na voz luxuosa de Philip Seymour Hoffman é um homem judeu, obeso e que sofre com Síndrome de Asperger, que pelo que vi no fime é uma desgraça pra qualquer um. Mary cresce, Max envelhece, ela estuda medicina e vai fundo em pesquisas na Síndrome de Asperger. A correspondência dos dois sofre altos e baixos assim como a vida de Mary. Lindo. O final é triste e feliz, essas alternâncias que estamos carecas de vivenciar.

O homem saiu da disputa, preterido na corrida presidencial e agora dana a falar mal dos outros. Coisa feia, moço, enquanto estava lá tudo era bonitinho, saiu, baixou o verbo. Cada vez menos gosto dessa gentalha, pra mim coloco todos eles num mesmo balaio, balaio dos corruptos, dos sem vergonha, dos maus brasileiros.

Eu vi a palidez no rosto da moça. Eu vi o casal de negros, jovens, saudáveis, apressados, quase correndo. A roubada vinha pela Rua Muniz Barreto, uma rua feia, suja, mal iluminada com as jardineiras quase todas quebradas e com árvores moribundas. O casal chegou perto da mulher e fez a limpa. Estamos em 2010 a cidade vai sediar eventos importantes e é inadmissível essa violência corpo-a-corpo. Não se pode sair nos domingos em Botafogo, Leblon ou Copacabana. Somos ofendidos por flanelinhas, por assaltantes, por eventos que nos proibem de sair de casa,por impostos extorsivos, IPTU e IPVA, por juros altos embutidos em tudo que compramos, pelo trânsito caótico, pelo barulho ensurdecedor por tudo que é lado,  e o que temos de volta? A natureza da cidade em pontos ainda não degradados, e só.

  Ah, Woody Allen rides again, agora posso dizer, é um filmaço, espetacular, roteiro genial, diálogos inspiradíssimos, cada filme desse mestre é melhor que o outro, surpreende o seu olhar atento para o que está ao seu redor. Amo Woody. Me inquietava ir ao cinema e ver filmes regulares, e a crítica falando que era ótimo, e coisa e tal, comédias bobas, como a da Tina Fey e Steve Carell, que valem apenas pelo duo de protagonistas, mas esse filme, não só foi aplaudidíssimo ao final como as pessoas riam o tempo todo. Verdadeiro deleite. Uma moça, próxima a minha cadeira a , me deu a impressão que foi ao cinema pra rir, mas dei o desconto, estava de excelente humor. Larry David, o protagonista, de quem já era fã em Curb your enthusiasm , se repetiu. O que ele fazia no seriado fez no filme de Woody, e a fórmula foi certeira, o alter ego de Woody, rasgado e sem retoques, simplesmente genial, o ator é ótimo. O cara é um cientista renomado que quase ganhou o Nobel em Física, mas é insuportáve

Dirigido pelos irmãos Cohen, de quem sou fã, fui pro cinema, certa de que veria um ótimo filme. E vi. A história de um homem judeu, professor de física, casado, dois filhos adolescentes, ótimos por sinal, a menina vive tirando dinheiro da carteira do pai  porque não gosta do nariz semita e quer fazer uma plástica, o menino é um aborrecente rebelde, e a  mulher se apaixona por um amigo do casal. O marido desesperado pede conselho a três rabinos, cenas que passam por um humor fantástico, me fez lembrar de Woody Allen, outro mestre, além de outros conflitos acontecendo paralelamente. Outro ponto engraçado é o irmão do protagonista que tem problemas mentais e não sai do banheiro e por conta disso há diálogos hilários. Rir de si mesmo é muito salutar, e o filme dá oportunidade para isso.

O filme francês tem uma boa narrativa, mas na verdade já estou cansada de conflitos familiares. Foi legal rever Catherine Deneuve, embora cheia de botox, não sei se plástica também. Catherine sempre foi belíssima e até hoje me pergunto se, pra mim, foi boa atriz... e não sei responder. Extremamente minimalista, protagonizou filmes incríveis, sempre com a mesma cara, a mesma atitude. Sei não. O figurino é sofrível, a protagonista usa uma roupinha, cá pra nós, de um mau gosto incrível, em se tratando de francêsa .... a história de três mulheres, três gerações, um mistério na família, entendido no fim do filme. Muito bom o gancho final.

Está explicado, explicadíssimo. Lula tem interesse nos fiéis da Igreja Universal, afinal são milhões pra votar na Dilma. Crivella que disputa o senado, estava lá, discursando e orando, e o resto das otoridades não tem culhão algum para defender os interesses da população. Dá-lhe Crivella, dá-lhe Lulinha paz e amor, fodam-se os otários.

Adoro Tina Fey, gosto do humor dela, vejo os seriados em que trabalha ( e escreve), e claro, fui correndo ver o filme. Pois é, ri em algumas cenas, outras nem tanto, americano tem uma mania irritante de gritar muito, que os cariocas estão imitando, e isso me incomoda, até em filmes. Esperei mais, mas me diverti, nada de mais, se tiver algum filme melhor pra ver, vá, e deixe pra ver esse quando passar no Tele Cine.

Leio estarrecida no jornal O Globo que dona Marisa, mulher de nosso guia, recebeu a Ordem do Rio Branco por serviços prestados ao país. A mulher do outro, Celso Amorim, também recebeu. A Ordem do Rio Branco é a mais alta condecoração do país. O que fazem, ou que fizeram essas mulheres para receber tamanha honra? Aliás nunca engoli dona Marisa posando junto ao marido em fotos oficiais como se ela fizesse parte do governo. Nunca entendi ela ao lado do marido em fotos de trabalho, onde ele discursava. Não se via nenhuma mulher de outro presidente, mas a do Brasil, estava lá, plastificada, cheia de botox, sem saber pra que lado olhar. Realmente, saudade de dona Ruth.

Finalmente uma ótima cena, mas em parte. Vamos a primeira parte que foi legal: o encontro de Sílvia, mãe de Bruno quando conhece Helena. Deu-me a impressão que a surpresa dela em conhecer a amada do filho, foi em relação a cor, mas o suspense perdurou, e enfim foi revelado- PORÉM Sílvia sabia que Helena tinha sido mulher de Marcos, e que era negra, portanto surpresa e espanto vão por água abaixo. Não foi uma cena tão boa assim. O incomodo gerado, o estabelecimento do conflito entre os três personagens, e a revelação para a irmã, depois de uma dor de cabeça, deu pra enganar. AGORA A SEGUNDA PARTE: se Sílvia conhecia Helena das fotos, não teria podido juntar as pedrinhas e desconfiar que o filhote namorava a mulher de seu pai? CLARO.  Agora, o Bruno não saber que Helena era mulher de seu pai, convenhamos, é um pouco demais, mas é folhetim, e não é escrito pra mim.  Bruno nunca se interessou em saber mais sobre o pai? com quem era casado, e coisa e tal? Bruno nunca se interessou em saber

Excelente filme e não é à tôa que vai estourar nas bilheterias. Daniel Filho fez uma filmaço, a gente ri e se emociona, e os atores dão um banho. Os três que fazem o Chico, o fazem com grande categoria, desde Matheus Costa, o menino até Nelson Xavier, igualzinho ao medium brasileiro.Angelo Antonio captou toda a doçura de Chico e o filme é uma balança de emoção, não há como não se emocionar, não há como não rir. Não sei por quê, acho que o ator que faz o guia Emmanuel poderia ser mais doce na fala, mas é um detalhe, o rapaz parece um anjo. Christiane Torloni sem o glamour da maquiagem e iluminação da Globo faz a catarse em relação a morte de seu próprio filho, e nós, daqui do outro lado que acompanhamos a tragédia, fazemos a catarse junto com ela. Ela está simplesmente espetacular, idem a Tony Ramos que numa fala sobre a morte do filho mostra o grande ator que é. Ele cria umas pausas, longas até, mas com tanta maestria, que eu acho que é para o público embarcar na emoção, eu pelo menos

É tanta desgraça que ia passar por essa, mas ando triste, desesperançada mesmo vendo essa calamidade que se abateu sobre essa cidade, Niterói e adjacências. Não me conformo de ouvir a mesma lenga lenga, entra governo e sai governo. Não entendo como esses desgraçados, os políticos que governam e as outras bestas que fazem parte da bancada do estado, não respondem por crime contra a população. O Rio de Janeiro é cheio de rios que correm por baixo do asfalto, não é à tôa que se chama RIO DE JANEIRO, mas não é possível que governadores e prefeitos nunca trabalharam para, pelo menos, aliviar a desgraça que temporais causam à cidade e À POPULAÇÃO  que sobrevive em casas em áreas de risco. Esses políticos demagogos que vão para as favelas para incitar os moradores a ocupar esse espaço mortal deveriam ser presos, e todos sabemos os nomes dele. As declarações de Sérgio Cabral e Lula foram, no mínimo ridículas perante ao que estamos vendo. Pessoas não podem morar em encostas de morro e ponto fin

Cora Rónai está indigada. Eu fiquei perplexa e enojada com o jogo político, todo mundo tira uma casquinha pra se dar bem. Me pergunto se o Sérgio Cabral gostou da foto. Aliás, repararam como os dois se parecem, Dilma e Garotinho? Feitos um para o outro.

Foi emoção demais nesse fim de semana. Primeiro com o filme Atraídos pelo Crime e hoje com a Ilha do Medo que traz Martin Scorcese em grande forma e um Leonard di Caprio perfeito na pele de seu personagem. Acompanho a carreira desse ator desde que ele era bem jovem. Já era bom e com o passar do tempo está cada vez melhor. O filme é ótimo, tem tomadas maravilhosas de quem conhece bem o que está fazendo, sente-se que tem um grande mestre atrás das câmeras. Meu coração pulava o tempo todo, e a história, baseada num livro, é surpreendente. Um policial federal, Teddy Daniels ( Leo) investiga o sumiço de um paciente no Shutter Island Hospital. Ele descobre que os médicos realizam tratamentos radicais com pacientes usando substância ilícitas. O suspense vai num crescendo formidável e o final me fez afundar na cadeira. Mais não digo. Ben Kingsley faz parte do elenco como Mark Ruffalo, como Max Von Sydow, ator sueco fantástico que trabalhou muito com  Ingmar Bergman.

AGORA SIM, DETESTEI VER GABEIRA APERTANDO A MÃO DE CÉSAR MAIA, UM POLÍTICO QUE NOS ÚLTIMOS ANOS FOI PÉSSIMO PARA O RIO. FIQUEI BEM FELIZ EM VER ANUNCIADO O ROMPIMENTO DE GABEIRA COM CÉSAR, QUE EU ESPERO QUE SEJA DERROTADO NA SUA PRETENSÃO DE GANHAR A ELEIÇÃO DO SENADO... PELO RIO DE JANEIRO. A CARREIRA DE CÉSAR ACABOU E SUA ATUAÇÃO FRENTE A PREFEITURA DO RIO FOI UM EXEMPLO ÓBVIO DO SEU DESINTERESSE PELA POLÍTICA. MAS O DINHEIRINHO É BOM, E ELE NÃO QUER ABRIR MÃO. MEU VOTO É NÃO A CÉSAR MAIA.

Há muito tempo não via tanto ator bom num filme só. O filme é ótimo, um policial cheio de ação e cujo roteiro dá muita chance aos atores de  desenvolverem bem os conflitos de seus personagens. A direção é dinâmica, uma câmera que corre bem para todos os lados, e quando fica mais afastada dá chances de mostrar um cenário envolto em sombras e decadência, muito bonito. O foco é em três policiais todos servindo na polícia de NY que pelo que o filme mostrou não é tão melhor assim do que a nossa, mas isso é problema meu que achava que eles eram melhores. Bem, Richard Gere é um policial às vésperas de se aposentar, desiludido com a polícia e com a própria vida. Ethan Hawke, maravilhoso, é o outro, casado com muitos filhos, morando mal, a mulher grávida de mais dois e com problemas no pulmão por causa da casa com mofo. Desesperado para conseguir dinheiro para mudar de casa e dar conforto à sua família, passa o filme todo angustiado, mostrando todas as angústias de seu personagem, um sujeito vi

Me lembro dele, muito jovem numa novela da Globo, o Rebu, que era simplesmente espetacular. Depois no teatro com seu grupo, Guida Vianna, Gilda Guillon com quem teve um filho, Analu Prestes, Mário Borges, vi todas as peças. Ele era um bom ator, criativo na sua direção, e simpático.

Recebi essas pérolas na minha caixa de mensagem e reproduzo aqui. Ri muito, enfim, divirtam-se. "O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão: 1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta." (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio) 2) "A amazônia é explorada de forma piedosa." (boa) 3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível) 4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!) 5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição) 6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (pleonasmo é a lei) 7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem) 8) "A

Recebi na minha caixa de correspondência essa pérola. E parece que quem assina embaixo é o prof. Pasquale, mas se não for, serve como curiosidade, é muito bom. No popular se diz: 'Esse menino não para quieto, parece que tem bichocarpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???" Correto: 'Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ? Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.' Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'  "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?" 'Cor de burro quando foge.' O correto é: 'Corro de burro quando foge. '"Esse foi o pior de todos! Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"