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Mostrando postagens de dezembro, 2008

FURDÚNCIO EM IPANEMA CANCELADO

Pois é, não é que os moradores de Ipanema conseguiram impedir a realização do Révèillon em prais ipanemenses? Achei ótimo, não consigo entender a vocação turística de uma cidade baseada em multidões enchendo a cara, música altíssima, banheiros e sexo ao ar livre, fora os assaltos, as facadas, a sujeira dos churrasquinhos, da comida de camelô, ENFIMMMMMMM, tudo isso que todos detestam mas tem medo de manifestar, porque? Porque é politicamente....digam, digam,,, incorreto, seria isso? Que cada um faça a sua festa sem ter que infernizar a vida do outro. Já basta Copacabana, que eu também acho virou um horror. Bons tempos aqueles, em que se ia à praia consultar os búzios com os pais-de-santo e ver o sol raiar.

A FARRA DOS DONATIVOS EM SANTA CATARINA

Fico contente de ainda me estarrecer com determinados fatos que acontecem em terras brasilis. Me estarreço com o ôba ôba de uma nação que não mexe na justiça, não investe na educação, como Obama está fazendo com o Duncan, não melhora, nem a pau, a rede de saúde para TODOS os brasileiros ( somos obrigados a pagar um seguro de saúde que aumenta escandalosamente à medida que envelhecemos, porque o pobre morre antes disso) e ainda convive com políticos, desembargadores, juízes, delegados, Pms, uma corja de bandidos, ladrões, mentirosos,corruptos e FICA TUDO POR ISSO MESMO, porque quem é dotô nessa merda tem regalias- Somos um país que tem mais parlamentares do que qualquer outro país civilizado e pagamos os olhos da cara pra sustentar esses vagabundos com as regalias que nenhum funcionário público tem. O fato de militares e voluntários roubarem os donativos das vítimas da enchente de SC foi a consequencia de tudo isso. O exemplo que deveria vir de cima, vem na forma de roubo, do se dar be

O VESTIDO AZUL

Vi o vestido na vitrine de uma loja popular. Destacava-se dos demais, talvez pela cor, talvez pelo decote bonito. Vi a moça dentro dele. Olhava-se no espelho, ajeitava-o ao corpo e virava-se em vários ângulos para ver-lhe o caimento. Com dedos ágeis procurou uma flor que estava esperando por ela em cima da penteadeira. Colocou-a nos cabelos. Gostou do efeito e sorriu tímida. Mirava-se com satisfação. Estava mesmo muito bonita. Calçou as sandálias de salto alto e borrifou umas gotas de perfume nos cabelos e no colo de rainha. Sabia-se sedutora e seus olhinhos brilhantes antecipavam momentos agradáveis. Pegou a bolsa, desligou a luz e fechou a porta atrás de si. E eu continuei olhando o vestido azul na vitrine de uma loja popular.